O Bitcoin Policy Institute (BPI) anunciou o lançamento do seu Peer-to-Peer Rights Fund, uma iniciativa estratégica que visa salvaguardar a integridade descentralizada e peer-to-peer do ecossistema Bitcoin. A missão do fundo é defender as ferramentas não privativas de liberdade e os seus desenvolvedores de excessos regulatórios, garantindo que a inovação, a privacidade e a autonomia do usuário permaneçam protegidas.
🚀Anunciando o Fundo de Direitos Peer-to-Peer
A missão? Proteja a integridade descentralizada e ponto a ponto do ecossistema Bitcoin, defendendo ferramentas sem custódia e seus desenvolvedores contra excessos regulatórios.
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-David Zell (@DavidZell_) 20 de maio de 2024
O Peer-to-Peer Rights Fund dedica-se a proteger a natureza descentralizada do Bitcoin através de litígios estratégicos e defesa. Ao apoiar casos jurídicos essenciais e fornecer orientações regulatórias essenciais, o fundo visa estabelecer um quadro jurídico justo que promova o crescimento e a resiliência da comunidade de código aberto do Bitcoin.
O BPI defendeu que o sucesso do Bitcoin reside na sua base peer-to-peer, o que o distingue de outras tentativas de dinheiro electrónico, uma vez que esta ferramenta descentralizada e de código aberto é alimentada pelos seus utilizadores e opera livre das influências da ganância, corrupção, política ou excesso de regulamentação. Desenvolvedores em todo o mundo criaram ferramentas sem custódia que preservam a essência do Bitcoin, incluindo carteiras com múltiplas assinaturas, provedores de serviços Lightning e coordenadores Coinjoin, que melhoram a segurança, facilitam transações de baixo custo e garantem a privacidade.
Recentemente, os reguladores dos EUA mudaram a sua posição, ameaçando o ecossistema não-custodial ao perseguir os desenvolvedores de ferramentas de código aberto e empresas como Tornado Cash, Samurai Wallet, Uniswap e MetaMask. Estes casos podem levar a precedentes legais desfavoráveis, colocando em perigo o ecossistema Bitcoin sem custódia nos Estados Unidos, uma vez que a interpretação ampla do governo sugere que qualquer pessoa que facilite a transmissão de fundos deve ser regulamentada pela Lei do Sigilo Bancário, independentemente do controlo dos fundos. Isto poderia estender a regulamentação a várias ferramentas Bitcoin sem custódia, afetando desenvolvedores de carteiras de hardware, nós de transmissão de transações, mineradores e serviços de custódia colaborativa.
O primeiro projeto do fundo é defender Keonne Rodriguez e William Lonergan Hill, fundadores da Samurai Wallet. Rodriguez e Hill enfrentam acusações de conspiração para cometer lavagem de dinheiro e operar um negócio de serviços financeiros não licenciado.
“A tentativa da promotoria de classificar a ferramenta coinjoin sem custódia de Samourai como um negócio de serviços monetários corre o risco de estabelecer um precedente prejudicial que poderia impactar todo o ecossistema Bitcoin”, afirmou o cofundador do BPI, David Zell. “Ao defender este caso, o fundo visa garantir que o tribunal compreenda a tecnologia e os princípios jurídicos em jogo e buscar um resultado favorável estabelecendo que as ferramentas de privacidade não custodiantes não podem ser regulamentadas pela Lei de Sigilo Bancário”.
O resultado do caso de Rodriguez e Hill pode influenciar significativamente o futuro das ferramentas Bitcoin sem custódia e o cenário financeiro descentralizado mais amplo. Através deste fundo, o BPI pretende garantir que a inovação no ecossistema Bitcoin possa prosperar num quadro jurídico justo e equitativo, fornecendo recursos críticos para advogados de defesa, patrocinando amicus briefs e apoiando litígios de impacto.
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Fonte: bitcoinmagazine.com