
De acordo com as previsões do Standard Chartered, o mercado de tokenização está prestes a atingir a espantosa cifra de US$ 30 trilhões até 2034.
Notas principais
- As criptomoedas, antes rejeitadas por Wall Street, são agora adotadas por grandes bancos como JPMorgan e Goldman Sachs.
- A McKinsey projeta que os ativos tokenizados atingirão US$ 2 trilhões até 2030, transformando setores como fundos mútuos e títulos.
- O Standard Chartered prevê que o mercado de tokenização atingirá US$ 30 trilhões até 2034, impulsionado pelo crédito privado e pelos títulos do Tesouro dos EUA.
Originalmente rejeitadas por Wall Street, as criptomoedas são agora adotadas pelos principais bancos e instituições financeiras. Apesar da resistência inicial, a perspectiva de Wall Street mudou drasticamente ao longo da última década e meia, vendo potencial nas criptomoedas não apenas como investimentos especulativos, mas também pela sua tecnologia fundamental – a blockchain.
Esta mudança é em grande parte impulsionada pela capacidade da blockchain de tokenizar ativos do mundo real, como ações, títulos e até mesmo arte. A tokenização transforma esses ativos em tokens digitais que podem ser negociados de forma rápida e barata. Para as instituições financeiras, o apelo reside na relação custo-eficácia e na rapidez, revolucionando potencialmente a negociação de ativos, tornando-a mais acessível e eficiente.
Olhando além das ações e títulos, praticamente qualquer ativo poderia ser tokenizado. Desde casas e campos de golfe até associações exclusivas de clubes e produtos de luxo, o escopo para o que pode ser representado como tokens digitais é amplo. Notavelmente, itens colecionáveis de alto valor, como obras de arte e tênis raros, também estão sendo tokenizados, proporcionando uma forma segura de verificar a autenticidade nos mercados secundários.
Liquidações Rápidas e Acesso Expandido
Vários grandes players já lançaram produtos tokenizados. A BlackRock lançou seu primeiro fundo mútuo tokenizado em março, atualmente avaliado em mais de US$ 500 milhões, indicando forte aceitação do mercado. Outros gigantes financeiros como JPMorgan Chase e Goldman Sachs estão explorando soluções privadas de blockchain para aprimorar seus serviços, demonstrando o crescente interesse institucional na tokenização.
BlackRock e Franklin Templeton são pioneiros em fundos de títulos governamentais baseados em blockchain. Suas ofertas, tokens BUIDL e BENJI, acumularam coletivamente quase US$ 1 bilhão em ativos, demonstrando uma tração significativa no mercado.
A adoção também se reflete na infraestrutura que está sendo construída em torno dessas tecnologias. Bancos como o Bank of New York Mellon e o State Street estão a desenvolver serviços adaptados às necessidades do mercado de ativos tokenizados, sublinhando a crença institucional generalizada no potencial da tecnologia.
Tokenização atingirá US$ 30 trilhões até 2034
De acordo com as previsões do Standard Chartered, o mercado de tokenização está prestes a subir para surpreendentes US$ 30 trilhões até 2034, ante os atuais US$ 13,2 bilhões em ativos tokenizados. O crescimento do mercado é alimentado principalmente pelo crédito privado, que domina com 8,4 mil milhões de dólares, enquanto os títulos do Tesouro dos EUA seguem de perto.
De acordo com a McKinsey, o mercado de ativos tokenizados, excluindo stablecoins, deverá atingir 2 biliões de dólares até 2030. Este crescimento será impulsionado pela sua aplicação em vários setores, incluindo fundos mútuos, obrigações e fundos de investimento alternativos. A projeção reflete uma mudança significativa em direção a estas soluções digitais nas finanças convencionais.
Entretanto, estratégias diferentes são evidentes em Wall Street. As empresas tradicionais optam pela segurança das blockchains privadas, enquanto os puristas da blockchain favorecem o potencial expansivo das redes públicas. Nana Murugesan, da Matter Labs, defende o último, prevendo-o como o ponto focal de futuros empreendimentos de blockchain.
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Fonte: www.coinspeaker.com