Estamos em 2024. Donald Trump acaba de fechar as eleições novamente, o Bitcoin atingiu um novo recorde histórico, a inflação está mais quente do que o capacitor de fluxo do DeLorean e todos estão se perguntando: “O que vem a seguir?” Enquanto todos nós lutamos com o ritmo selvagem da história, há um clarão no céu, um relâmpago e quem deveria aparecer senão o próprio Doc Brown. Ele salta do DeLorean, com os olhos arregalados e o cabelo ainda mais desgrenhado, e diz: “Esqueça os almanaques esportivos, Marty! Vamos voltar – não a 1985, mas a 2009, antes que alguém soubesse o que era um Bitcoin!”
Sim, todos nós adoraríamos entrar naquela máquina do tempo e voltar a 3 de janeiro de 2009 – o dia em que o bloco gênese do Bitcoin foi extraído. Compre barato, armazene nossas carteiras e talvez até coloque algumas embaixo das almofadas do sofá. Mas aqui está o problema: o Bitcoin não funciona dessa maneira. Sua maior força? “Todo mundo recebe o preço que merece.” Ninguém ganha carona e o Bitcoin não tem um botão de retrocesso – apenas um caminho a seguir.
Doc Brown estava certo quando disse: “Estradas? Para onde vamos não precisamos de estradas!” O caminho que o Bitcoin trilha não é de atalhos ou arrependimentos. É uma viagem só de ida para o futuro, com um preço que continua avançando. Não importa se gostaríamos de ter começado com US$ 1 ou US$ 100 – é implacável, e esse é o ponto.
Hoje, as pessoas congelam face ao preço actual, assombradas pelo preconceito unitário, atormentadas por uma “oportunidade perdida” que só existe em retrospectiva. Mas o valor do Bitcoin não reside num preço mágico do passado; reside no presente – na sua marcha constante em direção ao futuro. E ficar à margem, à espera de alguma queda impossível ou tentando convocar os preços de 2009, é como ser Biff: sempre maquinando, sempre perdendo o foco.
Se Marty aprendeu alguma coisa, é que você não pode ficar em cima do muro e esperar que as coisas dêem certo. Biff, sempre sem noção e fora de contato, é o exemplo perfeito do que acontece quando você sente falta do futuro que está diante de você. Imagine Biff em 2009 – ele estaria zombando do Bitcoin, rindo dele e depois passando décadas lamentando cada satoshi perdido. Não seja um Biff. Não deixe que a retrospectiva ou o pensamento positivo o impeçam de ingressar no futuro.
Todos nós gostaríamos de ter conseguido o Bitcoin pelo preço de um café, mas essa oportunidade do DeLorean já se foi. Doc Brown nos diria a mesma coisa que disse a Marty: “O futuro é o que você faz dele, então faça dele um bom futuro”.
Então, da próxima vez que você olhar o preço do Bitcoin hoje, com o coração batendo forte como se estivesse prestes a atingir 140 km/h, lembre-se: não há como voltar a 2009. Há apenas o próximo bloco, o próximo satoshi e o próximo passo à frente. Para onde o Bitcoin está indo, não precisamos de viagem no tempo – só precisamos de coragem para agir. E como diria Doc, quando se trata de Bitcoin, para onde estamos indo, não precisamos de arrependimentos.
Este artigo é um Pegar. As opiniões expressas são inteiramente do autor e não refletem necessariamente as da BTC Inc ou da Bitcoin Magazine.
Fonte: bitcoinmagazine.com