Apesar do grande número de tokens destruídos até agora, a rede BSC ainda precisa queimar mais de 43 milhões de BNB para reduzir a oferta do token no mercado.

Notas principais

  • A Fundação BNB concluiu sua 29ª queima trimestral do BNB, destruindo permanentemente mais de US$ 1 bilhão em ativos digitais em circulação.
  • A Fundação ainda precisa queimar até US$ 43 milhões em BNB para atingir seu objetivo de reduzir o fornecimento do token para apenas 1 milhão.
  • A Fundação BNB também usa outras estratégias, como um mecanismo de queima em tempo real baseado em taxas de gás, para destruir o fornecimento do token.

A Fundação BNB, a organização sem fins lucrativos que supervisiona a rede, anunciou hoje que concluiu a 29ª queima trimestral do BNB, enviando 1.772.712,363 tokens no valor de aproximadamente US$ 1,07 bilhão para um endereço de “buraco negro” irrecuperável.

A Fundação começou a queimar os ativos digitais após o lançamento da rede principal da rede em 18 de abril de 2019, para reduzir seu fornecimento máximo para 100 milhões de BNB. Esta estratégia visa introduzir um efeito deflacionário que pode aumentar a escassez e, consequentemente, o valor do BNB no longo prazo, semelhante ao evento de redução pela metade do Bitcoin.


Fundação BNB queima mais de US$ 1 bilhão em BNB

Porém, a quantidade de tokens destruídos por vez depende do valor de mercado do BNB e dos blocos gerados na BNB Smart Chain (BSC) durante aquele trimestre. Esta abordagem permite que o processo de queima se adapte às flutuações no preço do BNB e aos níveis de atividade do BSC, garantindo que reflita tanto as condições de mercado quanto o uso da rede.

Para a 29ª queima trimestral, dados do BscScan, um explorador de blockchain, mostram que a Fundação concluiu a queima quando o preço do BNB foi negociado em torno de US$ 576. A queima do último trimestre em julho viu o ativo digital ser negociado em torno de US$ 594. Na época, a Fundação destruiu aproximadamente 1.643.699 BNB, avaliados em US$ 971 milhões.

Apesar do grande número de tokens destruídos até agora, a rede BSC ainda precisa queimar mais de 43 milhões de BNB para reduzir a oferta do token no mercado. O BNB é o token nativo do ecossistema blockchain, alimentando todas as atividades dentro da rede BSC, bem como o opBNB L2s e o blockchain BNB Greenfield.

O ativo digital também serve como token de governança da Cadeia BSC, concedendo aos titulares a capacidade de participar na tomada de decisões relativas à atualização da rede e à introdução de novas funcionalidades.

Um mecanismo de gravação em tempo real

Além da queima trimestral, a Fundação BNB implementa um mecanismo de queima em tempo real baseado nas taxas do gás. Segundo a organização sem fins lucrativos, esta estratégia visa destruir uma determinada proporção de taxas de gás geradas por validadores de rede a uma taxa fixa. Através deste mecanismo, a Rede BSC queimou 242.000 BNB desde a sua introdução.

A Fundação também introduziu outros mecanismos, como o Programa Pioneer Burn, projetado para permitir que os usuários recuperem seus BNB perdidos e outros ativos digitais associados ao token, no que é descrito como “um erro honesto”. Em vez de simplesmente criar novos tokens ou assumir a perda diretamente, a organização sem fins lucrativos cobre esses tokens recuperados por meio de eventos regulares de queima trimestrais.

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Chimamanda é uma entusiasta da criptografia e escritora experiente com foco no mundo dinâmico das criptomoedas. Ela ingressou na indústria em 2019 e desde então desenvolveu interesse pela economia emergente. Ela combina sua paixão pela tecnologia blockchain com seu amor por viagens e comida, trazendo uma perspectiva nova e envolvente ao seu trabalho.

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Fonte: www.coinspeaker.com

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