Um novo estudo sobre os usuários do Facebook indica que haverá mais pessoas mortas na plataforma do que vivos em 50 anos. O artigo procura discutir como os dados presentes no perfil das pessoas mortas serão tratados após a sua morte.
Conforme informado pelo Business Insider, se o Facebook crescer a uma taxa de 13% ao ano, haverá 4,9 bilhões de perfis mortos até o final do século. Atualmente, o Facebook afirma ter 2,38 bilhões de usuários ativos (pelo menos uma vez por mês) em sua plataforma.
Autores do artigo publicado Carl Öhman e David Watson, doutorandos do Internet Institute da Universidade de Oxford, estão tentando explorar como os dados das contas do falecido serão preservados. Watson acredita que o Facebook é um “vasto arquivo de comportamento e cultura humanos reunidos em um só lugar” e ter controle sobre isso nos permitirá preservar uma parte de nossa história. Sua sugestão é convidar historiadores, arquivistas, arqueólogos e eticistas para curar todos os dados históricos valiosos no Facebook.
“Os resultados devem ser interpretados não como uma previsão do futuro, mas como um comentário sobre o desenvolvimento atual, e uma oportunidade para moldar o futuro para o qual estamos caminhando”, acrescentou o autor principal, Öhman.
O Facebook recentemente introduziu uma nova Seção de Tributos, que será uma guia dedicada para o falecido, onde a linha do tempo será diferente de como ela apareceu quando a pessoa estava viva. De acordo com o Facebook, mais de 30 milhões de pessoas visitam contas em memória todos os meses para relembrar a pessoa ou postar marcos ou histórias de suas vidas. Essas contas têm as postagens da linha do tempo daquela pessoa e devem ser um ponto focal para que parentes e amigos luto compartilhem qualquer lembrança. A Seção de Homenagens será uma página separada em si, tornando as coisas mais organizadas onde compartilhar suas memórias sobre a pessoa falecida.