A investigação aumenta a crescente pressão global sobre o Telegram, que também enfrenta investigações em outros países, como a Índia.
Toncoin (TON), o token nativo da The Open Network, sofreu uma ligeira queda de preço nas últimas 24 horas após relatos de que o Telegram estava sendo investigado na Coreia do Sul por suposta distribuição de pornografia deepfake e outros materiais sexuais envolvendo mulheres sul-coreanas.
De acordo com dados da CoinMarketCap, o ativo digital que começou a depreciar em valor desde a semana passada após a prisão do CEO do Telegram, Pavel Durov, na França, caiu quase 3% na segunda-feira. Atualmente, o TON está avaliado em cerca de US$ 5,16, de uma alta histórica de US$ 8,25 registrada em junho deste ano.
Coreia do Sul mira crimes de deepfake no Telegram
A queda ocorreu menos de 24 horas após a agência de notícias sul-coreana Yonhap informar que o Escritório Nacional de Investigação do país iniciou uma investigação preliminar sobre o aplicativo de mensagens criptografadas para determinar se o Telegram violou sua lei.
A polícia está investigando as práticas da plataforma e a suposta circulação de conteúdos e materiais sexuais deepfake explícitos envolvendo mulheres na plataforma.
A investigação foi iniciada após a polícia receber relatos alarmantes de pornografia deepfake circulando em salas de bate-papo do Telegram. Essas imagens e vídeos manipulados, projetados para parecerem indivíduos reais, provocaram protestos de grupos feministas nacionais e fãs internacionais de K-pop, exigindo ação governamental imediata.
Em resposta à indignação pública, o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol ordenou uma investigação abrangente sobre crimes sexuais digitais, particularmente aqueles envolvendo o uso indevido de tecnologia para criar e distribuir pornografia deepfake.
O presidente Yoon enfatizou a importância de reprimir a exploração de mulheres em espaços digitais, pedindo regulamentações mais fortes para abordar o problema.
Autoridades tomam medidas decisivas
Seguindo o pedido do presidente, os reguladores sul-coreanos, em colaboração com a polícia, prometeram tomar medidas decisivas contra os envolvidos na criação e distribuição de deepfakes sexualmente exploradores.
Eles também pediram que o Telegram e outras empresas de mídia social cooperassem totalmente com seus esforços para erradicar esse problema crescente.
A polícia agora entrou em ação, começando pelo Telegram. As autoridades estão investigando a plataforma para determinar se os relatos de que o Telegram está distribuindo conteúdo sexual deepfake e outros materiais ilícitos envolvendo suas mulheres são verdadeiros.
A investigação se soma à crescente pressão global sobre o Telegram, que também está enfrentando investigações em outros países, como a Índia. Enquanto a investigação sul-coreana se concentra em conteúdo sexual ilícito, a investigação da Índia é centrada em alegações de extorsão e apostas por meio da plataforma.
Mulheres coreanas usadas para pornografia deepfake
Ao longo dos anos, as mulheres sul-coreanas têm sido alvos desproporcionais de pornografia deepfake. Um relatório de 2023 da startup de proteção de identidade Security Hero, sediada nos EUA, descobriu que celebridades sul-coreanas, incluindo cantoras e atrizes populares, representam 53% de todos os indivíduos apresentados em conteúdo deepfake no mundo todo.
O problema está aumentando rapidamente dentro do país. Até agora, a polícia sul-coreana relatou 297 casos de crimes sexuais relacionados a deepfake neste ano.
O número representa um aumento acentuado em relação aos 156 casos documentados em 2021. Surpreendentemente, muitas das vítimas e perpetradores são adolescentes.
A gravidade da situação foi ressaltada em agosto, quando um tribunal sul-coreano condenou um homem envolvido na criação de pornografia deepfake visando estudantes do sexo feminino na Universidade Nacional de Seul.
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Chimamanda é uma entusiasta de criptomoedas e escritora experiente com foco no mundo dinâmico das criptomoedas. Ela entrou para a indústria em 2019 e desde então desenvolveu um interesse na economia emergente. Ela combina sua paixão pela tecnologia blockchain com seu amor por viagens e comida, trazendo uma perspectiva nova e envolvente para seu trabalho.
Fonte: www.coinspeaker.com