Admito – apenas alguns anos atrás, ficaria chocado ao me ouvir dizer que o CEO da BlackRock está apresentando bons argumentos sobre o Bitcoin.

Como chefe da maior gestora de ativos do mundo, presumi que Larry Fink seria o maior crítico do Bitcoin. Mas em comparação com comentários desdenhosos sobre o Bitcoin feitos por outros líderes de Wall Street, como Jamie Dimon, a perspectiva de Fink é uma mudança revigorante.

Se você pensa o contrário, a teleconferência de resultados de ontem prova isso.

Lá, Fink declarou: “Não tenho certeza se algum dos presidentes faria diferença” no crescimento do Bitcoin”, acrescentando “Não acredito [Bitcoin’s rise] é uma função da regulação.”

Ele passou a comparar o crescimento do Bitcoin com mercados muito maiores, como hipotecas, observando que a liquidez e a transparência impulsionam mais a adoção do que as regras.

É incrível que o CEO de uma empresa de 11 biliões de dólares não esteja apenas a abraçar o Bitcoin, mas que ele consiga que o Bitcoin prospere porque é um dinheiro global, apolítico e descentralizado.

Deixando de lado a regulamentação, o Bitcoin segue indiferente. Fink parece entender o que muitos Bitcoiners não entendem – que os ventos políticos não influenciam o curso do Bitcoin a longo prazo. Nem Donald Trump nem Kamala Harris podem impedir o Bitcoin de atingir novos máximos.

O Bitcoin prospera por seus próprios méritos técnicos, não pela benevolência regulatória.

Esta independência sempre foi a sua promessa. Agora, os gigantes financeiros mundiais não estão a combatê-lo, mas sim a aderir.

Fonte: bitcoinmagazine.com

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