As autoridades francesas prenderam vários suspeitos em conexão com o devastador hack de 13 de junho do protocolo Holograph, uma plataforma de tokenização Omnichain cofundada por Jeremy Kerbel.

De acordo com um anúncio recente no X, as prisões seguiram uma investigação rigorosa de dois meses que envolveu um esforço coordenado entre agências internacionais de aplicação da lei, trabalhando juntas para levar os criminosos à justiça. Liderada pelo Office for the Prevention of Cybercrime (OFAC) da França, a ação conjunta envolveu a Brigade de Répression du Banditisme (BRI), a Europol, a Diretoria Italiana de Investigações Antimáfia e o Royal Cayman Islands Police Service (RCIPS).

Essas agências trabalharam em conjunto para rastrear os indivíduos responsáveis ​​pelo hack do Holograph, que resultou na perda de US$ 14,4 milhões do token nativo da plataforma, HLG. Os ladrões exploraram uma vulnerabilidade no contrato do operador do protocolo para cunhar 1 bilhão de tokens HLG usando uma carteira proxy. Esses tokens, avaliados em quase US$ 15 milhões na época, foram criados de forma fraudulenta, desestabilizando o mercado.

A exploração fez com que o valor dos tokens HLG despencasse em quase 80% em nove horas, caindo de US$ 0,014 para uma mínima de US$ 0,0029.

Nenhum esconderijo

Apesar do sucesso inicial em hackear a plataforma, os criminosos ficaram sem sorte. De acordo com o anúncio, eles foram presos na Itália por autoridades francesas e seus parceiros internacionais. Além das prisões, as autoridades apreenderam ativos significativos e dispositivos eletrônicos pertencentes aos suspeitos. Espera-se que essas apreensões forneçam mais evidências à medida que a investigação continua. Após a prisão, espera-se que os suspeitos sejam extraditados para a França, onde enfrentarão acusações relacionadas ao hack.

A Holograph divulgou que as autoridades francesas já estão se preparando para processar os indivíduos, visando fazer justiça e enviar uma mensagem clara a outros que consideram crimes cibernéticos semelhantes. No entanto, devido à natureza contínua da investigação, as autoridades optaram por não revelar as identidades dos suspeitos ao público. Esta decisão visa proteger a integridade do caso e garantir que esforços investigativos adicionais não sejam comprometidos.

Um ataque interno?

Apesar da não divulgação das identidades dos suspeitos, membros da comunidade cripto já especulavam que o ataque foi um trabalho interno.

Após o incidente de 13 de junho, a Holograph descobriu que o ataque foi orquestrado por um “ex-contratado descontente”, confirmando a especulação. Essa revelação veio da Halborn, uma empresa de investigação de blockchain conhecida por sua expertise em segurança cibernética, que a Holograph havia contatado para ajudar a investigar o incidente. A empresa divulgou um relatório post-mortem detalhado em 2 de julho, revelando que o hack foi realizado por alguém com profundo conhecimento das operações do protocolo.

próximo

Notícias Altcoin, Notícias Criptomoeda, Notícias

Fonte: www.coinspeaker.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *